Presidente Jair Bolsonaro durante live
Reprodução/Youtube
Presidente Jair Bolsonaro durante live


O presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez, criticou a utilização das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras. Enquanto, em sua live, Bolsonaro dizia que havia indícios de que os votos eletrônicos poderiam ser facilmente fraudados, desafiando as pessoas a provarem a segurança dos equipamentos usados nas votações, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolveu rebater o presidente em "tempo real" pelo Twitter.

"As urnas eletrônicas foram, mais uma vez, alvo de notícias falsas e, novamente, o @TSEjusbr esclarece os fatos. Vídeo publicado nas redes por Antônio D´Agostino, ex-candidato pelo PRTB, tenta provocar dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral de 2004:  https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2021/Julho/fato-ou-boato-e-falso-que-houve-fraude-nas-urnas-em-2004 ", postou o TSE em sua rede social. 

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Durante a live na noite desta quinta-feira (29), Bolsonaro também atacou o presidente do TSE, Luís Barroso, afirmando que ele era um dos responsáveis pela soltura de Lula. A cada ataque do presidente da República, o Tribunal continuava com as suas respostas:

"A apuração dos resultados é feita automaticamente pela #UrnaEletrônica ao encerramento da votação. Os dados criptografados são transmitidos ao @TSEjusbr, que checa a autenticidade/integridade e faz a totalização, em processo PÚBLICO e auditável", afirmou o órgão. 

Bolsonaro, algumas vezes, chegou a falar que não era possível auditar os votos no atual sistema eleitoral brasileiro. O TSE, então, argumentou falando sobre a tecnologia utilizda: "O RDV é uma espécie de tabela digital que armazena todos os votos à medida que são digitados na urna. Com esse documento, os partidos podem não somente recontar os votos como também apurar e a totalizar, independentemente dos procedimentos oficiais por parte da #JustiçaEleitoral". 


Outro argumento utilizado pelo Tribunal foi o fato de que outros países também utilizam o voto integralmente digital. "Índia, Rússia, França e EUA estão entre os países que usam, em algumas regiões, o voto inteiramente digital (sem impressão). Segundo o @Int_IDEA, 27 países (de 178 analisados) usam tecnologia eletrônica em eleições nacionais", completou.  

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