
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), revelou a apoiadores no Palácio do Alvorada na manhã desta segunda-feira (19) que colocou como meta definir qual será seu novo partido até o fim deste mês. "Já estou atrasado . Não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva".
Desde o segundo semestre de 2020, o capitão tem conversado com lideranças do Partido Social Liberal (PSL) para um eventual retorno à legenda. No último mês de março, Bolsonaro havia declarado que estava " namorando " um partido para ser " dono ".
Segundo Jair, "abril está bom [para definir seu futuro]. O duro foi quando me candidatei [em 2018], que eu acertei em fevereiro, março [do ano da eleição]. Em cima da hora", relembrou Bolsonaro.
Segundo apuração do jornal O Estado de S.Paulo , uma eventual volta do presidente ao PSL incide em um "alinhamento ideológico" e a expulsão de deputados críticos a ele, o caso de Delegado Waldir (PSL-GO), Joice Sasselmann (PSL-SP), Julian Lemos (PSL-PB) e Júnior Bozzella (PSL-SP).
Outro ponto fundamental
do retorno de Jair ao partido que venceu a eleição de 2018 é o comando de diretórios
estaduais da sigla no Nordeste e no Rio de Janeiro e São Paulo. A elegibilidade
do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) pesou na escolha
da possível volta ao PSL. Isso porque será fundamental
ter tempo de televisão
e acesso à verba partidária
e eleitoral nas disputas presidenciais
do próximo ano.