O deputado estadual Alexandre Freitas (Novo-RJ) disse nesta segunda-feira (21) que ser chamado de " playboy" é uma “óbvia ofensa de cunho racial”.
“A forma como o indivíduo encara o preconceito ou a grosseria, é fundamental pra autoestima das pessoas. Ser chamado de negro não deveria ser motivo de ofensa pra ninguém. Quando me chamam de playboy em plenário, não me sinto ofendido e ignoro a óbvia ofensa de cunho racial”, escreveu ele.
Mais cedo, o deputado já havia chamado de "vitimismo" a denúncia de racismo feita pelo jogador Gerson, do Flamengo, neste domingo, após ouvir de um jogador rival a frase "cala a boca, negro”.
“O Gerson (Fla) se sentiu ofendido por ter ouvido “cala boca negro”. O vitimismo tem feito com que as palavras “preto” e “negro” tenham sentido pejorativo a depender da entonação, deveriam ser sempre motivo de orgulho, especialmente quando saírem da boca de um imbecil”, tuitou o deputado em rede social.