O Ministério de Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira (PSD-SP), deve anunciar nesta quarta-feira (16) se o horário de verão será adotado novamente em 2024. A decisão será baseada em novos estudos que serão apresentados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
De acordo com informações do Portal G1, o ONS já havia apontado, em setembro, a necessidade de retomar o horário de verão para enfrentar as atuais condições energéticas e hidrológicas do país. A expectativa é que a medida, caso adotada, resulte em uma economia de R$ 400 milhões no próximo ano.
O ministro Silveira destacou que a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada com cautela e apenas se for considerada essencial para a gestão energética.
"Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso", afirmou o ministro a jornalistas.
A proposta de retomada da medida não está mais vinculada à redução direta no consumo de energia, como no passado, quando o horário de verão era utilizado para diminuir a demanda nas horas de pico.
Agora, o foco está no melhor aproveitamento das fontes de energia renovável, como a solar e a eólica. A ideia é que, com a mudança no horário, seja possível reduzir a necessidade de acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Economia
O estudo do ONS sugere que a economia gerada pelo horário de verão em 2024 pode chegar a R$ 400 milhões.
A previsão é que, a partir de 2026, essa economia possa crescer significativamente, alcançando R$ 1,8 bilhão por ano, principalmente com o aumento da geração de energia renovável no Brasil.
A decisão final sobre a adoção do horário de verão em 2024 dependerá das avaliações técnicas e das condições climáticas, especialmente em relação ao volume de chuvas nos próximos meses.
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