X sairá do Brasil? Entenda briga entre Musk e Moraes em 8 pontos

Moraes x Musk

Desde abril, Moraes e Musk estão em pé de guerra. Isso culminou em ultimato: o ministro do STF definiu que o Twitter tem 24 horas para se adaptar ao que ele determinou.

Montagem iG / Crédito%3A Wikicommons

Moraes x Musk

Caso Musk não obedeça, o STF ameaçou retirar a rede do ar no Brasil. Entenda melhor o caso com essa retrospectiva em 8 pontos.

Redação GPS

1- Fake news e punição

Entre 2020 e 2022, o STF determinou que o X tirasse do ar fake news e hashtags com discurso de ódio. Os funcionários trocaram e-mails reclamando na época.

Imagem%3A Unsplash/Andyone%3B Montagem%3A Dimítria Coutinho/Portal iG

2- Twitter Files Brasil

Um jornalista vazou os e-mails em abril de 2024. Musk achou as decisões do STF ruins e acusou Moraes de censura. Começou a atacar o ministro nas redes e falar em liberdade de expressão. Musk chegou a chamar Moraes de “ditador brutal” que mantém Lula (PT) “na coleira” com regras.

Bruno De Blasi

3- Marco Civil da Internet

Moraes afirmou que os pedidos de censura são por conteúdo contra lei do Brasil, e o acordo do Marco Civil da Internet entende que as redes devem seguir leis de cada país.

Agência Brasil

4- Acusação formal

Ainda em abril, ao se recusar a fornecer informações de perfis que quebraram leis, o STF acusou Musk criminalmente por obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Reprodução%3A Flipar

5- Pressão e quebra da empresa

Em agosto, Moraes voltou a pressionar Musk para tirar determinados perfis do ar. Como resposta, o bilionário retirou toda a equipe do Brasil, mas manteve o site no ar. A pressão do STF chegou a, inclusive, ameaçar com prisão alguns representantes do Twitter.

AFP

6- Legislação brasileira

Sem escritório no Brasil, Moraes quer tirar o Twitter do ar. O Código Civil Brasileiro diz claramente que é necessário escritório nacional para manter qualquer rede no ar.

Montagem iG / Crédito%3A Wikicommons

7- Ultimato

O ultimato de Moraes para Musk foi: ele teria 24 horas para arranjar novos representantes no país. Caso contrário, o site sairia do ar.

Ricardo Syozi

8- Precedentes

O caso é similar ao que houve com Telegram. Sem representantes no Brasil, a rede social recebeu 24 horas do STF para indicar pessoas para cargos. Eles fizeram, e não saíram do ar.

AFP

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Agência Brasil

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ig

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