Apesar das cobranças, Lula disse que não fará reforma ministerial
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Apesar das cobranças, Lula disse que não fará reforma ministerial

Em reunião nesta quinta-feira (8), o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou que os ministros auxiliem na criação de uma marca para o terceiro ano de mandato, de forma que essa gestão termine sem ser "qualquer governo". 

"A gente não pode terminar o mandato sendo mais um mandato”, disse o petista. “Todo mundo tem tarefa determinada, todo mundo tem seu PAC, sua função. Temos que fazer cada vez mais”, completou.

Lula também demonstrou insatisfação com o ritmo das entregas, cobrando os ministros por mais agilidade e resultados práticos das realizações do governo.

Lula pede queda da inflação

O mandatário voltou a indicar que a inflação está "equilibrada", mas precisa abaixar. "Eu sei que é devastadora a inflação na vida do trabalhador. É por isso que para nós inflação é um fator importante. Quanto mais baixa, melhor para a sociedade brasileira", afirmou.

Lula abordou ainda a PEC da Segurança Pública, que deverá ser encaminhada ao Congresso. "A gente não pode brincar de fazer segurança pública", disse. O texto inicial foi apresentado a ele pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na última quarta (7), em reunião com oito ministros que também foram governadores de estado.

Agora, a proposta segue para debate com "membros da sociedade civil", governadores em exercício e lideranças da Câmara e do Senado, antes de ir para o Legislativo.

Além disso, Lula pediu "cautela" nas relações do governo com as trocas das presidências no Congresso no próximo ano e disse que não pretende fazer uma reforma ministerial. “Em time que está ganhando não se mexe”, repetiu.

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