Congresso voltou aos trabalhos
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Congresso voltou aos trabalhos


O Congresso Nacional retornou às atividades na última quinta-feira (1°), mas o ambiente estava deserto, com a presença dos deputados e senadores sendo esporádica. A baixa frequência nas sessões é esperada devido à campanha das eleições municipais, que começa no dia 16 de agosto.

A decisão, acordada entre os parlamentares e os presidentes das duas Casas, prevê que apenas temas essenciais, como indicações de autoridades e sabatinas, serão votados presencialmente.

Os presidentes da Câmara e do Senado, Artur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, anunciaram que não serão colocados em votação projetos polêmicos neste período.

O foco será em temas mais propositivos e menos controversos. Após as eleições, a expectativa é que os parlamentares retornem com maior frequência, embora as discussões sejam dominadas pelas disputas pelas presidências e mesas diretoras das Casas.

No Senado, a vitória do candidato indicado por Pacheco é considerada praticamente garantida. Na Câmara, no entanto, Lira enfrentará resistência maior devido à divisão no Centrão.

Elmar Nascimento (União Brasil-BA), aliado principal de Lira, não tem apoio unânime e enfrenta adversários significativos, como o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, e o deputado Altineu Côrtes (PL), que se opõe ao atual presidente da Câmara.


Irritação de grupo de deputados e senadores

O esvaziamento do Congresso é visto com certa indiferença por muitos parlamentares, mas alguns expressaram insatisfação.

O principal ponto de crítica é que as discussões tendem a ser mais superficiais e as articulações mais difíceis, uma vez que os votos são frequentemente ajustados com base em conversas informais, o que é dificultado pela votação remota.

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