Um dos alvos de um mandado de prisão, busca e apreensão na operação "Última Milha", deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal (PF), é Mateus Sposito, que atuou como assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, a PF apreendeu o celular de Sposito e encontrou mensagens que comprovam que ele continua a propagar fake news.
Entenda
A operação "Última Milha" investiga um suposto esquema ilegal de monitoramento de autoridades por meio dos sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão Bolsonaro.
Segundo as investigações, o grupo utilizou sistemas de GPS para rastrear celulares de autoridades e desafetos políticos do ex-presidente sem autorização judicial.
Nesta fase, a PF cumpre cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
São alvos de mandado de prisão e de busca e apreensão:
- Mateus de Carvalho Sposito;
- Richards Dyer Pozzer;
- Rogério Beraldo de Almeida;
- Marcelo Araújo Bormevet;
- Giancarlo Gomes Rodrigues.
Destes, já foram presos: Mateus de Carvalho Sposito, Richards Dyer Pozzer, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues.
São alvo de buscas:
- José Matheus Sales Gomes;
- Daniel Ribeiro Lemos.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pois a operação Última Milha começou a partir das investigações do inquérito das fake news.
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