Nesta quinta (27), o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de 15 dias para a deputada federal Erika Hilton explicar, caso entenda como necessário, uma postagem feita no X (antigo Twitter) em que associa a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao sumiço de um cachorro no Palácio do Planalto.
Michelle acionou o STF para pedir explicações das palavras da ex-parlamentar que, segundo a ex-primeira-dama, podem configurar "a prática, em tese, dos crimes de calúnia e de difamação".
Entenda
Em 2020, um cachorro abandonado foi encontrado nos fundos do Palácio do Planalto. A ex-primeira-dama manifestou interesse em adotar o animal, mas a família original o identificou por imagens divulgadas nas redes.
O cão ficou 12 dias junto às autoridades do Palácio antes de voltar para seus donos, e até recebeu o apelido "Augusto Bolsonaro".
A fala de Hilton que fez Michelle acionar o STF aconteceu quatro anos depois, em março de 2024, quando a parlamentar classificou como 'ultrajante' uma homenagem oferecida à Michelle pela Câmara Municipal de São Paulo.
Em resposta a um comentário de uma seguidora que questionava o motivo da homenagem, a deputada escreveu: "Não dá nem pra homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela já fez".
O que diz Erika Hilton
"A Deputada Federal Erika ainda não foi citada sobre o referido pedido de explicações. Mesmo sem ter acesso aos autos, está segura de que o suposto pedido não tem qualquer fundamento, pois nenhuma ofensa à honra foi proferida", diz a defesa de Erika.
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