Sede do Conselho Nacional de Justiça
Lucas Castor/Agência CNJ
Sede do Conselho Nacional de Justiça

Netsa sexta-feira (7), o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou maioria para abrir processos administrativos contra quatro magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Todos eles atuaram nas investigações da operação Lava Jato . As informações são da Folha de São Paulo.

Os desembargadores na mira do CNJ são Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e os juízes Danilo Pereira Júnior e Gabriela Hardt, a substituta de Sergio Moro, que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba.

O julgamento virtual, que termina ainda nesta sexta, já conta com 8 votos favoráveis à diligência ante 2 contrários, sendo um deles do atual presidente do Superior Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Luís Roberto Barroso. 

A sessão aguarda os votos de outros cinco conselheiros, mas a derrota é dada como certa.

Por ora, continuam os afastamentos dos desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, realizados pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. A decisão foi motivada, segundo o magistrado, pelo fato de ambos terem cometido irregularidades na condução de processos, além de terem violado deveres funcionais ao desobedecerem imposições do STF em relação à Lava Jato.

A partir da abertura dos processos, os cargos dos magistrados já podem ser desligados pelo Ministério Público, que também pode aposentá-los compulsoriamente.

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