Na última segunda-feira (3), a ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, recebendo elogios do ministro Alexandre de Moraes.
"Com sabedoria, firmeza e sensibilidade, [Cármen] garantirá em 2024 eleições livres, seguras e transparentes, fortalecendo cada vez mais nossa sólida democracia. [Cármen] é a única mulher da história do Brasil a ser presidente do STF, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e, agora pela segunda vez, do TSE", declarou.
Cármen Lúcia sucede Moraes na presidência do TSE, após ele ter comandado a Corte Eleitoral de 2022 até maio deste ano. Ela já havia presidido o tribunal entre 2012 e 2013, período em que foi responsável pelas eleições municipais de 2012.
Em sua nova gestão, a ministra também cuidará das eleições municipais, com um foco especial na discussão sobre o uso de inteligência artificial e deep fake para propagar desinformação.
Durante sua cerimônia de posse, a ministra enfatizou a defesa da democracia e seu compromisso em enfrentar as fake news. Segundo ela, o medo gerado pelo ódio e pelas mentiras espalhadas nas redes sociais fomenta ditaduras.
A posse contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, entre outras autoridades.
A vice-presidência do TSE será ocupada pelo ministro Nunes Marques. A composição do plenário do tribunal é completada pelos ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e Maria Isabel Galotti (STJ), e Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia).
O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados de notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.
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