Cármen Lúcia , ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) , não deu continuidade a uma ação apresentada pelo Partido Progressistas. O objetivo da ação era anular todas as investigações que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias vindas da Arábia Saudita . A decisão foi tomada pela ministra nesta sexta-feira (16).
A ação foi assinada pelos advogados que patrocinam a defesa de Bolsonaro nas investigações em que ele é suspeito de um golpe de Estado , embora o PP tenha apresentado à Corte.
A ação foi arquivada pela ministrada sem a apreciação dos outros ministros, pois entendeu que o processo não foi feito adequadamente. Entretanto, o ex-presidente pode questionar a investigação por outras instâncias.
O caso das joias sauditas
Hoje inelegível pelos próximos oito anos , Bolsonaro está sendo investigado por um suposto esquema de desvio de presentes oficiais dados por chefes de Estado de outros países durante seu mandado presidencial.
As investigações apontam que militares teriam montado um núcleo criminoso para transportar os itens luxuosos até o exterior para que eles fossem vendidos a lojas especializadas como forma de ocultar suas origens. Em seguida, o dinheiro era incorporado ao patrimônio do ex-capitão.
Por que o Progressistas quer o fim das investigações?
O PP quer o fim das investigações pois, segundo o partido, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, teria praticado irregularidades ao determinar o início de um "procedimento de investigativo sui generis autônomo e sigiloso", antes de uma manifestação da Procuradoria-Geral da República.
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