Em sua para o Congresso Nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembrou os ataques golpistas de 8 de janeiro e defendeu diálogo que supere preferências políticas e filiações partidárias.
A mensagem do Poder Executivo foi lida pelo primeiro-secretário do Congresso, Luciano Bivar (União Brasil-PE), na cerimônia de abertura do ano Legislativo nesta segunda-feira (5).
Assim como em 2023, o presidente não foi ao evento. Entre todos os seus anos de mandato, somente em 2003 que Lula compareceu à cerimônia. Neste ano, ele enviou Rui Costa e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
"Os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, ao longo do ano, mantiveram-se firmes nas respostas aos temas mais urgentes. E, também, no enfrentamento a questões que há tempos aguardavam soluções adequadas. Foi assim no dia 8 de janeiro de 2023, quando nossa resposta à insanidade dos golpistas foi tornar a democracia brasileira ainda mais forte e nossas instituições ainda mais sólidas", diz o texto assinado por Lula.
"Os Três Poderes –em Brasília e em toda a Federação– se uniram e declararam em uma só voz que nossa Constituição é soberana. E que nunca mais o Brasil aceitará desvarios autoritários", completou.
Em outro momento do texto, destacou diálogo entre os Poderes e com a sociedade civil.
"O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir", afirmou.