Senador Sergio Moro (União-PR)
Roque de Sá/Agência Senado
Senador Sergio Moro (União-PR)


O ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foi convocado para depor no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná em relação a acusações de abuso de poder econômico, caixa dois e uso indevido de meios de comunicação durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

De acordo com a GloboNews, as acusações apontam para R$ 6 milhões em gastos irregulares na campanha de Moro. A defesa do senador afirma ter a capacidade de comprovar 98% desse montante.

Entre os gastos questionados estão a compra de telefone celular, um carro blindado, viagens para eventos políticos no Nordeste e o pagamento de uma empresa para serviços de coffee break em um evento partidário.

Juridicamente, Sergio Moro enfrenta uma situação complicada, com a possibilidade de cassação no TRE. Caso isso ocorra, ele terá a opção de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.


As ações que resultaram na convocação de Moro se originaram de duas frentes políticas antagônicas: o Partido Liberal (PL), alinhado ao bolsonarismo, e a Federação Brasil da Esperança - FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV).

Em caso de cassação, potenciais substitutos para a vaga de Moro incluem figuras conhecidas, como Michelle Bolsonaro (PL), Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PT) e Ricardo Barros (Progressistas).

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