Flávio Dino diz que tem votos "suficientes" para ser aprovado ao STF

Ministro Flávio Dino foi indicado por Lula para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - 08/11/2023
Ministro da Justiça, Flávio Dino


O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), disse nesta quarta-feira (29) que já possui votos "suficientes" para ser aprovado a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

O indicado de Lula para suceder Rosa Weber no STF encontrou-se com a senadora Ivete da Silveira (MDB-SC) em seu gabinete e conversou com jornalistas na saída. Ao ser questionado sobre quantos votos tinha, Dino respondeu: "Os suficientes".

Com a companhia do senador Weverton Rocha (PDT-MA), Dino participou de uma série de reuniões no Senado e conversou com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que o apoiam para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Weverton foi escolhido para ser o relator da indicação do ministro da Justiça na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O parlamentar aposta que Dino terá ao menos 50 votos favoráveis e conseguirá ser aprovado para o STF.

"Irei apresentar o relatório falando de sua vida vitoriosa e do pleno saber jurídico. A maioria dos ministros do STF fez declarações de apoio. Temos hoje muita tranquilidade para levar o relatório com a indicação do nosso sabatinado", explicou o senador.

Dino participou de um jantar com parlamentares e líderes partidários na noite de ontem (28). A reunião foi organizada pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido).

O ministro também conta com o apoio de Eliziane, que tem dialogado com a bancada feminina e lideranças evangélicas. A sabatina de Flávio Dino está marcada para 13 de dezembro.


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prevê que a votação no plenário da Casa ocorrerá no dia 15.

Aliados dizem que o indicado de Lula possui votos suficientes na CCJ e, neste momento, cerca de 48 votos no plenário. No entanto, o objetivo é garantir que ninguém "pule o muro" no dia da votação.

Caso Dino seja aprovado, o Supremo Tribunal Federal avalia fazer a cerimônia de posse em fevereiro do próximo ano.