Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Fábio Pozzebom /Agência Brasil - 22/09/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o acordo para uma trégua de quatro dias entre Israel e Hamas . O mandatário afirma ainda esperar que a iniciativa seja uma "saída política e duradoura para o conflito".

As declarações de Lula foram dadas durante discurso na cúpula virtual do G20, convocada pelo premiê da Índia, Narendra Modi. A partir do dia 1º de dezembro, o Brasil comandará o grupo.

"Quero saudar o acordo anunciado hoje entre Israel e o Hamas, que envolve a libertação de reféns em troca de uma trégua temporária de quatro dias e da libertação de prisioneiros palestinos", afirmou Lula.

"Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina. Por meio do diálogo, temos de recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade", completou o presidente.

Sobre a presidência brasileira no G20, Lula defendeu três linhas de ação: "inclusão social e combate à fome e à pobreza; transição energética e desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global".


O acordo

Na noite de terça-feira (21), Israel e Hamas negociaram e chegaram a um acordo . Os israelenses irão cessar-fogo por quatro dias e a organização extremista irá libertar 50 reféns que estão capturados desde o dia 7 de outubro, data do início do conflito.

O acordo prevê a libertação de 30 crianças e 20 mulheres, incluindo oito mães, pelo Hamas. Israel também se comprometeu a libertar prisioneiros palestinos, segundo comunicado da organização palestina.

Ainda, o gabinete de Netanyahu informou que para cada 10 reféns adicionais libertados, a suspensão de bombardeio seria prolongada por um dia, sem mencionar em troca a libertação de prisioneiros palestinianos.

Segundo a mídia local, a libertação dos capturados deve acontecer a partir de quinta-feira (23) . Desde o início dos conflitos, 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas.

A guerra já dura 47 dias na Faixa de Gaza e já deixou mais de 15 mil mortos, sendo 14,1 mil palestinos e 1.400 israelenses.

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