Lula defende novos concursos públicos e expansão de ministérios

O presidente destacou a importância das novas pastas, negou aumento de cargos e defendeu a ampliação de concursos para fortalecer a fiscalização ambiental

Foto: Reprodução/TV Globo
Lula defendeu a criação de novos concursos públicos

O presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou, nesta terça-feira (21), a necessidade de expandir os concursos públicos durante seu governo, visando aumento do quadro de servidores. Ele também defendeu a criação de novos ministérios, apontando que o quadro geral de funcionários foi reduzido.

O número de ministérios experimentou um crescimento de 22 para 38 sob a gestão Lula. Dentre as novas pastas instauradas, destacam-se os ministérios dos Povos Indígenas, das Mulheres e da Igualdade Racial. O presidente enfatizou que essa expansão foi "extremamente importante para a relação com segmentos muito ativos da sociedade".

Durante sua live semanal, Lula assegurou que a decisão de recriar os ministérios não implicou em um aumento no número de cargos. Ele ressaltou que, ao reconstruir o governo, a quantidade de funcionários foi reduzida em comparação com a administração de 2010. 

"Nós recriamos os ministérios com uma decisão que não iríamos aumentar um único cargo", afirmou. "Ou seja, só para você ter ideia, nós remontamos o governo, recriamos os ministérios, com menos funcionários que tínhamos no governo em 2010". 

Lula salientou que o quadro de funcionários do governo não foi completamente recomposto até o presente momento. Nesse contexto, o presidente tem como objetivo ampliar a oferta de concursos públicos.

No decorrer deste ano, o governo autorizou 20.004 vagas, contemplando concursos públicos, provimentos e contratações temporárias em todos os órgãos e entidades da administração pública federal. Somente os concursos públicos representaram 9.066 vagas autorizadas em 2023.

"Obviamente vamos ter que fazer mais concursos para preencher e atender [a demanda de funcionários]", disse. "Como vamos ter fiscais para combater o desmatamento, para  combater as queimadas?", complementou o presidente.