Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 24/07/2023
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

O ministro da Justiça, Flávio Dino,  faltou pela terceira vez à convocação da da Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado da Câmara nesta terça-feira (21). 

Ele enviou um novo ofício ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e mencionou agressões de deputados e um ambiente “ainda mais perigoso” à sua integridade. Na mensagem, Dino incluiu a transcrição de falas de 6 integrantes da comissão, inclusive do presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), como “novos elementos” de quebra de decoro parlamentar para justificar sua ausência.

O ministro reiterou o pedido anterior enviado a Lira em que sugeriu a realização de uma comissão geral no plenário para atender aos pedidos dos deputados. “Reitero que me coloco à disposição para comparecer à comissão geral no plenário para que, simultaneamente, eu possa atender a todos os pedidos de esclarecimento com a devida segurança”, disse.


Contexto de ausências anteriores

Flávio Dino deixou de comparecer a outras duas convocações. A primeira em 10 de outubro, onde ele alegou  ter “providências administrativas inadiáveis” relacionadas a uma operação policial coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do ministério.

O ministro faltou novamente em 24 de outubro, dizendo sofrer ameaças de deputados da comissão e que sua integridade física estaria em risco. Ele repetiu essa justificativa no novo ofício enviado a Lira nesta semana.

 Em 10 de outubro, Dino faltou à audiência na comissão e afirmou ter “providências administrativas inadiáveis” relacionadas a uma operação policial coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do ministério.

 Ele faltou de novo em 24 de outubro à outra convocação e alegou ameaças de deputados da comissão. Ele repetiu essa justificativa no novo ofício enviado a Lira nesta semana.

No dia seguinte à segunda ausência, em 25 de outubro, o ministro compareceu a um convite na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Os convites são de presença opcional, enquanto as convocações são obrigatórias.


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