O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, chegou nesta quinta-feira (19) em Israel e conversou com o premiê israelense Benjamin Netanyahu e o presidente, Isaac Herzog.
Em pronunciamento ao lado de Netanyahu, Sunak declarou apoiar Israel “de forma absoluta”, e que o país tem o direito de se defender “de acordo com o direito internacional e ir atrás do Hamas”. Ele pede ainda que forças israelenses resgatem as pessoas mantidas como reféns pelo grupo extremista .
De acordo com o britânico, Israel teve duas semanas que “nenhum país e nenhum povo deveria ter de suportar”. Ele reiterou que o Reino Unido é uma nação "amiga" e que espera que os israelenses vençam a guerra.
Ainda, Sunak afirma que, após conversar com autoridades israelenses, sabe que os militares estão tomando “todas as precauções para evitar ferir civis” e culpa o Hamas por "colocar os civis em perigo”.
Ao aterrissar em Israel nesta manhã, o premiê britânico afirmou estar no país "para expressar solidariedade ao povo israelense. Vocês sofreram um ato de terrorismo indescritível e horrível, e quero que saibam que o Reino Unido e eu estamos com vocês".
Após encontro com Herzog, Sunak declarou que ambos concordam com "a importância de obter apoio humanitário urgente aos palestinianos comuns em Gaza que também sofrem".
O confronto entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro , já deixou mais de 5 mil mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza. O número de palestinos mortos é de 3.785 e 12 mil feridos só na Faixa de Gaza . Entre os israelenses, são 1.402 mortos. Na Cisjordânia, há também 65 vítimas e outros 1.250 feridos.