Sâmia Bomfim e o irmão Diego Bomfim, em foto publicada nas redes sociais em 2020
Reprodução/redes sociais
Sâmia Bomfim e o irmão Diego Bomfim, em foto publicada nas redes sociais em 2020

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) está "devastada" com a notícia do assassinato do seu irmão, Diego Ralf Bomfim , um dos três  médicos mortos a tiros em um quiosque no Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira (5), afirma nota divulgada pela também deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que representa Sâmia neste momento junto à imprensa.

"Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga [deputado federal pelo PSOL do RJ], que a acompanha neste momento", afirma nota assinada por Fernanda.

Fernanda afirma, ainda, que "pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução". A Polícia Civil, que investiga o caso, também trabalha com a possibilidade de execução, já que os criminosos não levaram nada e já chegaram ao quiosque atirando.

"Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores. Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério", completa Fernanda.

Mais cedo, Dino havia confirmado que a Polícia Federal vai acompanhar as investigações  "em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais".

Entenda o caso

Diego Bomfim foi morto a tiros na madrugada desta sexta-feira junto com dois outros médicos, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Um quarto médico que integrava o grupo foi baleado e ficou ferido.

Os quatro médicos ortopedistas são de São Paulo, mas participavam no Rio de Janeiro do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.

Durante a noite desta quarta-feira, foram para um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Às 0h59 desta quinta-feira, um carro branco parou em frente ao local e três homens vestidos de preto e armados com pistolas desceram do veículo e abriram fogo à queima-roupa.

Após mais de 20 disparos, um dos assassinos chegou a retornar para dar mais tiros em um dos médicos que tentava se refugiar atrás do quiosque. Agentes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) efetuaram buscas no local, mas ninguém foi preso até o momento.

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