Lula retoma negociações sobre reforma ministerial nesta semana

De volta ao Brasil após viagem à África, o presidente da República volta os diálogos para encaixar novos ministros no governo

Foto: Agência Brasil
Lula (PT) deve escolher as pastas que André Fufuca (PP) e Silvio Costa Filho (Republicanos) devem assumir

O presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de volta ao Brasil após viagem internacional pelo continente africano, deve retomar a partir desta segunda-feira (28) as negociações para acertar o lugar dos novos ministros do Partido Progressista (PP) e Republicanos no governo. 

Embora os nomes de André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) tenham sido  anunciados com antecedência no dia 4 deste mês pelo ministro das Relações Institucionais,  Alexandre Padilha (PT), resta a Lula definir quais pastas os representantes do Centrão devem comandar.

No Congresso, houve movimentação para que se aprovasse o novo marco fiscal, reajuste do salário mínimo – que deve ser  sancionado por Lula também nesta segunda – e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda. 

A expectativa é que o chefe do Executivo faça algo semelhante à indicação de  Celso Sabino (União-PA): houve a promessa de que o político assumiria o Ministério do Turismo, mas ela só foi oficializada quando a  reforma tributária foi aprovada.


No atual cenário, Fufuca, líder do Progressistas na Câmara, deve assumir a pasta do Ministério do Desenvolvimento Social, mas sem o Bolsa Família – um dos projetos fundamentais para o Partido dos Trabalhadores.

O programa pode permanecer sob a tutela do atual ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT),  que pode deixar a pasta e ser remanejado em uma nova estrutura, ou ser direcionado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, ficando sob a responsabilidade da ministra  Esther Dweck.

O PP deve assumir, ainda, a presidência da Caixa Econômica Federal. Já Silvio Costa Filho, do Republicanos, é cotado para Portos e Aeroportos, embora o Ministério do Esporte também apresente-se como opção, segundo informações do G1.