Vídeo: Esposa de policial bate em babá, atira em advogado e é presa

Agressões foram filmadas por uma câmera de segurança

Esposa de policial civil foi presa em flagrante
Foto: Montagem
Esposa de policial civil foi presa em flagrante


Na última sexta-feira (18), um episódio de violência chocou a cidade de Manaus, resultando na prisão em flagrante de Jussana de Oliveira Machado, de 39 anos. A mulher foi detida pela polícia após agredir uma babá e atirar contra um advogado, em um episódio que também envolveu seu marido, o policial civil Raimundo Nonato Machado.

A agressão teve como alvo uma funcionária do advogado Ygor Menezes Colares. Imagens capturadas por uma câmera de segurança em um condomínio local flagraram o momento das agressões, as quais parecem ter sido instigadas pelo próprio policial civil Raimundo.

Ygor interveio para separar a briga, mas também foi vítima da violência, sendo agredido pelo policial. A situação tomou um rumo ainda mais grave quando Raimundo entregou uma arma para sua esposa, que ameaçou a babá e, em seguida, disparou um tiro que atingiu a perna do advogado.

A Comissão de Valorização da Advocacia da OAB/AM (Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amazonas) manifestou sua intenção de acompanhar de perto o desenvolvimento do caso. As imagens registradas pela câmera de segurança do condomínio exibem Jussana apontando a arma na direção da babá e efetuando o disparo em Ygor. Contudo, a defesa do casal alega que o tiro foi um acidente.

Segundo informações da OAB Amazonas, o policial civil Raimundo Nonato Machado já teria se envolvido em outros incidentes de violência e conduta inadequada durante o exercício de suas funções.


As autoridades competentes registraram o caso no 19° Distrito Integrado de Polícia – DIP. Jussana de Oliveira Machado enfrenta acusações de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, disparo de arma de fogo, ameaça e lesão corporal. Já o policial civil Raimundo foi tratado como cúmplice das agressões e enfrentará acusações de lesão corporal.

A Polícia Civil divulgou uma declaração afirmando que não tolera quaisquer comportamentos inadequados por parte de seus agentes e que o caso será submetido a uma investigação tanto criminal quanto administrativa, a fim de garantir a responsabilização dos envolvidos.