Carla Zambelli é alvo da CPMI
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Carla Zambelli é alvo da CPMI


Nesta quarta-feira (2), os parlamentares Eliziane Gama (PSD-MA), Rogério Correia (PT-MG) e Duarte Jr. (PSB-MA) protocolaram um requerimento na CPMI dos Atos Golpistas, solicitando a realização de uma audiência com Walter Delgatti, conhecido como "hacker de Araraquara". Delgatti foi preso preventivamente pela Polícia Federal em relação ao ataque cibernético ocorrido no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O requerimento também inclui a convocação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para prestar esclarecimentos sobre seu possível envolvimento no questionamento da legitimidade do sistema eleitoral brasileiro durante as eleições de 2022.

“A oitiva do Walter Delgatti Netto, conhecido como ‘hacker de Araraquara’, poderá auxiliar esta comissão a esclarecer como a deputada Carla Zambelli atuou de modo a questionar a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro nas eleições de 2022”, disse Eliziane Gama em seu requerimento.

Segundo informações do requerimento de Duarte Jr., o hacker Delgatti confirmou anteriormente que sua ação visava expor a fragilidade do sistema de justiça brasileiro e desacreditar o sistema eletrônico de votação, buscando questionar os resultados eleitorais.

“Em um depoimento anterior, o hacker confirmou que o objetivo dessa ação era mostrar a fragilidade do Sistema de Justiça brasileiro e desacreditar publicamente o sistema eletrônico de votação. Tudo isso foi feito com a intenção de questionar os resultados eleitorais das urnas, tendo até mesmo um questionamento nesse sentido realizado pelo ex-presidente. É importante destacar que o hacker da ‘Vaza-Jato’ em questão possui uma ligação com a deputada federal Carla Zambelli. Importante pontuar que o próprio Delgatti fez declarações à Polícia Federal sobre a parlamentar, bem como também recebeu pagamentos por meio da equipe de assessoria da deputada”, explicou o parlamentar.

Rogério Correia se manifestou em suas redes sociais, acusando Zambelli e o presidente Bolsonaro de envolvimento no ataque cibernético ao Tribunal Superior Eleitoral, que incluiu a inserção de documentos falsos no CNJ.


Os parlamentares governistas presentes na CPMI alegam que os ataques de 8 janeiro de 2023 fazem parte de um plano amplo que buscava minar o sistema eleitoral brasileiro e contestar o resultado das eleições que elegeram o presidente Lula.

Apesar de outros requerimentos agendados, o governo deve pressionar para agendar a oitiva com o hacker o mais breve possível. A sessão que será feita na quinta (3) não contará com nenhum outro depoimento e se concentrará na apreciação e votação dos novos requerimentos.

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