PM da Rota, Patrick Reis, morto no Guarujá
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PM da Rota, Patrick Reis, morto no Guarujá

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) confirmou nesta quarta-feira (2) um total de 16 mortes após operação iniciada na sexta-feira (28) no litoral do Estado que resultou em um confronto com traficantes em Guarujá e Santos, na Baixada Santista.

Após a morte do policial da Rota Patrick Bastos Reis, baleado no tórax e morto antes de chegar ao Pronto Atendimento da Rodoviária na quinta-feira (27), um efetivo de 600 policiais foi direcionado a comunidade Vila Zilda, onde ocorreram os confrontos e as mortes.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez o anúncio em coletiva de imprensa na terça-feira (1º) e confirmando que a 14ª morte aconteceu na cidade de Santos também no litoral paulista. 

Hoje, a SSP confirmou mais duas mortes que também ocorreram em Santos. Uma delas acontece nesta madrugada no Morro da Penha e outra na terça-feira, no bairro Jabaquara.

Segundo a Secretaria, a investigação corre na Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e na Polícia Militar, através de Inquérito Policial Militar (IPM).

Repercussão do caso

Na segunda-feira (31), o ouvidor Claudio Aparecido da Silva disse à GloboNews que mais pessoas ainda podem ter sido mortas pelos agentes durante a Operação Escudo.

“A Polícia Militar, ao que nos consta, tem dito que os policiais tenham atuado com câmeras corporais. Diante disso, vamos pedir essas imagens para que nada fique escondido nisso tudo e a gente possa verificar, através das imagens, se houve ou não ilegalidades nas ações da polícia naquele território”, afirmou Silva.

O governador de São Paulo  afirmou no domingo (30) que o suspeito, Erickson David da Silva, de 28 anos, que trabalha como sniper –atirador profissional– do tráfico, foi preso. Além dele, mais três envolvidos foram detidos.


A morte do PM Patrick Reis aconteceu na noite de quinta-feira, na Vila Zilda, no Guarujá. Ele foi baleado no tórax e levado para o Pronto Atendimento da Rodoviária, mas não sobreviveu.

Na manhã de segunda-feira, em coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que está “extremamente satisfeito com a ação da polícia” durante a Operação Escudo.

“Não houve hostilidade, não houve excesso. Houve uma atuação profissional, que resultou em prisões. E nós vamos continuar com a operação”, afirmou Tarcísio. O governador disse ainda que não vai “deixar passar impune a agressão a um policial”. 


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