Haddad diz que se eleição fosse hoje, 'não seria tão apertada'

Lula venceu Bolsonaro com uma diferença de quase 2 milhões de votos, sendo a menor da história

Foto: Reprodução: Agência Brasil
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou nesta segunda-feira (10) sobre as mudanças no país desde que  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o terceiro mandato como presidente da República. Além disso, o ex-prefeito de São Paulo afirmou ainda que se as eleições fossem hoje, elas não seriam tão acirradas como no ano passado. 

Haddad contou ao podcast O Assunto que se preocupou com a campanha eleitoral e com Lula na época do pleito. “Você está falando com uma das poucas pessoas que disse para o Lula: ‘Você pode perder essa eleição’. Nós temos que ampliar, senão corremos o risco de perder. É muito dinheiro sendo despejado nessa eleição como nunca se viu, e isso vai ter algum impacto, de 2, 3% do eleitorado”, disse o ministro.

Para ele, após esses seis meses de governo, o resultado de uma eleição neste momento traria um resultado maior para Lula.

“Dado esse pressuposto, a mesma pessoa está te dizendo: ‘Se a eleição fosse hoje, ela não seria tão apertada quanto foi em outubro do ano passado. Tenho certeza que se fizesse uma pesquisa hoje, em quem você votaria se a eleição fosse hoje, o presidente Lula ganharia com uma margem maior. Não extraordinária, mas maior”, disse Haddad.


Eleições

No primeiro turno, Lula terminou com 48,43% dos votos e Bolsonaro, 43,20% . Apesar de uma expectativa por parte dos petistas sobre uma possível vitória no primeiro turno, a eleição precisou ser decidida neste 30 de outubro.

O petista teve um total de 57.259.504 votos no primeiro turno, contra 51.072.345 de Bolsonaro. A diferença foi de quase 2 milhões de votos, tornando-se o pleito mais acirrado da história.

No segundo pleito, Lula venceu com 60,3 milhões de votos (50,90%), enquanto Jair Bolsonaro teve 58,2 milhões (49,10%) .