Quem quiser ditadura no Brasil, vá a outro lugar, diz Lula

Presidente Lula disse que o brasileiro gosta da democracia

Foto: redacao@odia.com.br (Projeto Comprova)
Lula falou sobre democracia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que o brasileiro não gosta de ditadura e que o país seguirá defendendo a democracia. O posicionamento do petista ocorreu durante o lançamento do Plano Safra de 2023 e 2024.

“Esse país não tem aptidão para autoritarismo, não tem aptidão para voltar a ter ditadura. A nossa geração já derrubou uma [ditadura] uma vez e derrubou outra em 8 de janeiro. Quem quiser implantar ditadura, vá para outro lugar”, discursou.

Na opinião do presidente da República, os brasileiros entenderam e aprenderam a admirar a democracia. Lula relatou que o país tomou gosto na “convivência na adversidade”.

“Aqui ninguém é obrigado a gostar de ninguém, nós somos obrigados a nos respeitar, a nos tratar de forma civilizada”, acrescentou.

Por fim, Lula garantiu que retornou à Presidência da República com o objetivo de reconstruir o país e que o seu governo passa longe de ser um “clube de amigos”. Porém, deixou claro que todos trabalham juntos para criar políticas que ajudam o Brasil a se desenvolver socialmente e economicamente.

“Quem quiser construir esse país, estamos juntos. Quem quiser destruir, terá a nossa adversidade”, concluiu.

Lula promete listar terras improdutivas

O presidente Lula disse que vai criar um programa que liste as terras improdutivas nos estados para que elas sejam mapeadas e direcionadas às pessoas sem terra que querem trabalhar, a fim de evitar invasões.

"Vamos fazer uma prateleira das chamadas terras improdutivas desse país e terras devolutas, em que a gente possa fazer assentamento agrário para quem quiser trabalhar no campo sem precisar brigar com ninguém", afirmou na sua live semanal.

Na ocasião, o mandatário citou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para justificar a articulação do projeto. "Por que temos que esperar o movimento invadir?", questionou.

“Faz um convênio com as secretarias dos estados que cuidam da terra, cada estado e apresenta à União um banco de terra disponível. Em vez de as pessoas invadirem, a gente oferece, organiza. Essa é uma novidade que eu não pensei no primeiro e segundo mandato. Pensei agora e nós vamos fazer”, afirmou.


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