Nikolas Ferreira (PL-MG)
O parlamentar mineiro utilizou uma peruca e fez um discurso transfóbico na tribuna no dia das mulheres. O processo foi aberto pelos partidos PSOL, PDT, PSB, PCdoB e PT, que pedem a cassação do mandato do parlamentar.
O colegiado para analisar as condutas dos parlamentares foi instalado no dia 19 de abril, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Quem vai comandar será Leur Lomanto Jr (União Brasil-BA). A medida foi oficializada nesta terça-feira (30), com a relatoria sendo sorteada nas próximas horas. Veja quem são os deputados que serão julgados.
O parlamentar mineiro utilizou uma peruca e fez um discurso transfóbico na tribuna no dia das mulheres. O processo foi aberto pelos partidos PSOL, PDT, PSB, PCdoB e PT, que pedem a cassação do mandato do parlamentar.
A deputada é acusada pelo PSB de xingar o parlamentar Duarte Júnior durante a sessão em que o ministro Flávio Dino estava presente. A legenda pede a cassação do mandato.
O PL pediu que o Conselho analisasse a postura do deputado após ele cochichar no ouvido da deputada Júlia Zanatta (PL-SC), que foi considerado como assédio pela legenda.
O PT pede que sejam tomadas as medidas cabíveis na briga entre o parlamentar e Marcon (PT-RS), após o petista falar sobre a facada levada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O PT acusa o parlamentar de ter agredido Miguel Angelo (PT-MG), quando o petista tentava apaziguar uma discussão entre Medeiros e a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
A ação foi um pedido do PP, que afirma que a parlamentar quebrou o decoro ao gritar “barbárie”, além de afirmar que os colegas que teriam votado no PL do Marco Temporal eram “assassinos”.
A parlamentar elencou os processos abertos contra Ricardo Salles (PL-SP), durante uma reunião da CPI do MST. Salles é o presidente da comissão, e a legenda considerou quebra de decoro a ação da deputada.
Os processos abertos nesta terça-feira não necessariamente serão levados até o fim. Após o sorteio da relatoria, os episódios serão votados pelo colegiado. Os relatores podem seguir com os casos, ou optarem pelo arquivamento após uma análise feita em até 10 dias. A palavra final é do conselho.
As investigações duram até 90 dias, com recursos à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. É necessário também uma votação em plenário, que definirá a punição.