O corregedor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Wendel Benevides Matos, foi exonerado esta semana do cargo após suspeita de parcialidade na conduta dos processos.
Wendel Benevides foi nomeado ao cargo em novembro de 2021 pelo então diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques – hoje, investigado por usar o cargo para ordenar bloqueios ilegais em rodovias federais durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Em tese, Matos ficaria no cargo até novembro deste ano e não poderia ser destituído do posto. No entanto, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva embasou a exoneração do corregedor em um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, há suspeitas contra Wendel são apuradas por órgãos de controle externo.
“A Direção-Geral da PRF, frente aos inúmeros procedimentos correcionais que envolvem o antigo diretor, Silvinei Vasques, buscou entendimento com os órgãos de controle externo para a substituição do corregedor-geral, nomeado justamente pelo ex-diretor. Com a substituição, busca-se afastar qualquer sugestão de parcialidade sobre os processos apuratórios internos", diz uma nota divulgada pela PRF.
"A PRF destaca que a dispensa do corregedor-geral teve a concordância da Controladoria-Geral da União, responsável pelo Sistema de Correição do Poder Executivo Federal (SisCOR)", continua a corporação.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.