A Polícia Federal encontrou indícios que o dinheiro usado no plano para sequestrar e matar Sergio Moro (União Brasil-PR) veio do tráfico de drogas. Mensagens trocadas por suspeitos da facção criminosa apontam uma cobrança por uma prestação de contas.
As informações se tornaram públicas nesta quinta-feira (23) depois que a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, ter dado fim ao sigilo da decisão que autorizou a operação que prendeu nove pessoas envolvidas nos supostos crimes.
A PF detalhou que ocorreu uma troca de mensagens entre o suspeito Claudinei Gomes Carias com uma pessoa referida como "Milco", que não teve sua identidade descoberta. Claudinei teria que dar detalhes da questão financeira da organização criminosa. O projeto custou menos de R$ 564 mil.
Na manhã de ontem, uma operação da Polícia Federal mirou um grupo criminoso que planejava ataques contra servidores públicos e autoridades. O ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era um dos alvos.
Entre as ações planejadas pelo grupo criminoso, os suspeitos pretendiam inclusive matar e sequestrar autoridades, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino. Segundo o chefe da pasta, entre as possíveis vítimas estavam um senador e um promotor de Justiça.
Conforme a PF, os ataques eram planejados em cinco unidades da federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No total, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos situados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
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