Lula confirma que pode indicar Cristiano Zanin a uma das vagas do STF

Presidente afirma que "todo mundo compreenderia" nomeação de advogado que cuidou dos seus processos criminais como ministro da Suprema Corte

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Foto: Ricardo Stuckert/PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  afirmou, nesta quinta-feira (2), que pode indicar o advogado Cristiano Zanin Martins a uma das duas vagas que ele tem direito de nomear ao cargo de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). 

Em entrevista concedida à BandNews, o petista pontuou que o advogado que cuidou dos seus processos criminais cresceu "de forma extraordinária", e que todas as pessoas compreenderiam esta possível indicação para a Suprema Corte. 

"Hoje se eu indicasse o Zanin todo mundo compreenderia que ele merecia ser indicado. Tecnicamente cresceu de forma extraordinária, é meu amigo, é meu companheiro, como outros são meus companheiros, mas nunca indiquei por conta disso", disse o chefe do Executivo Federal. 


Os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber completarão 75 anos em 2023, se aposentarão e, por conta disso, abrirão duas vagas para novos ministros do STF. Lula terá a missão de indicar as duas pessoas que ocuparão os cargos. 

Enquanro Lewandowski se aposentará em maio deste ano, Weber, atual presidente da Corte, encerrará os seus trabalhos em outubro deste ano. Além de Zanin, Manoel Carlos de Almeida Filho também aparece como favorito para assumir uma das vagas.

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Ele citou ainda a possibilidade de indicar uma terceira pessoa caso algum outro ministro antecipe a aposentadoria. O presidente, contudo, ressaltou que as suas escolhas terão como base o "notório saber jurídico" do indicado. 

"Eu posso escolher três, possivelmente dois, depende se houver uma antecipação de aposentadoria. Sempre pode acontecer. Mas o critério será o mesmo. Primeiro: notório saber jurídico, porque a escolha não é para mim. É para a nação. O cara tem que ser cumpridor da Constituição", complementou.

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