A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos já custou R$ 950 mil para o governo federal . Os dados são da LAI (Lei de Acesso à Informação) e do Portal da Transparência. Ele deixou o Brasil dois dias antes de terminar o mandato como presidente da República.
Ainda, R$ 667,5 mil envolvem diárias, hospedagens, aluguel de veículos e intérpretes. Os outros R$ 271 mil foram pagos em diárias para os assessores que ficaram com o ex-mandatário após ele deixar a Presidência.
Segundo a legislação, um ex-presidente pode manter até seis assessores remunerados pelo governo, além de dois carros com motorista.
Entre os assessores, quem mais recebeu em diárias foi Sergio Cordeiro, que já obteve R$ 73,6 mil. Depois, Marcelo Câmara embolsou R$ 69 mil, e Max Guilherme, R$ 64,5 mil. Ricardo Dias e Osmar Crivelatti receberam R$ 32,1 mil cada.
O transporte até os Estados Unidos foi realizado pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Bolsonaro teve ainda direito a aluguel de veículos pagos pelo governo federal. O valor gasto foi de R$ 338 mil.
Para fechar o valor total, as viagens presidenciais envolvem custear deslocamento de uma comitiva. Ou seja, essas pessoas também precisaram de hospedagens, totalizando R$ 299 mil. O Ministério das Relações Exteriores também custeou intérpretes por R$ 39,4 mil.
Volta ao Brasil
No último sábado (11), Bolsonaro esteve no evento Church of All Nations ("Igreja de Todas as Nações", em tradução livre), da Assembleia de Deus e disse que irá retornar ao Brasil nas próximas semanas porque a "missão ainda não acabou".
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