Cerca de 3.830 mil pessoas morreram e outras 18 mil ficaram feridas após um terremoto de magnitude 7,8 atingir a região central da Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira (6). O tremor também foi sentido no Líbano, Israel, Palestina, Jordânia, Irã, Iraque, Romênia, Egito e Croácia.
O tremor, que durou cerca de um minuto e meio, já é considerado o maior na região desde 1939.
O número de mortos por conta do terremoto aumentou para 2.379 na Turquia, de acordo com o vice-presidente turco, Fuat Oktay.
Já na Síria, houve 711 mortes em regiões controladas pelo governo, e mais 740 nas zonas sob domínio de rebeldes, totalizando 1.451 mortos até o momento.
O epicentro do tremor foi a 10 km da superfície, afirmou o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências. O abalo sísmico foi medido em 7,4 e sua origem se deu perto da cidade de Kahramanmaras, segundo a autoridade turca responsável por administrar desastres e emergências no país.
Diversos edifícios foram danificados em um sismo que teve duração de cerca de um minuto.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, lamentou as mortes pelas redes sociais:
"Transmito meus melhores votos a todos os nossos cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaraş e foi sentido em muitas partes do nosso país. Todas as nossas unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD", diz turco.
Lula manifesta solidariedade às vítimas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou solidariedade às vítimas do terremoto na Turquia através das redes sociais. Em uma publiacação ele escreveu:
"Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia", disse.
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