Carlos Bolsonaro
Reprodução - 01.06.2015
Carlos Bolsonaro

Durante a pandemia da Covid-19 , Carlos Bolsonaro , filho do então presidente do país, aproveitou para atuar de maneira remota em um hotel de Brasília , com diárias de hotel pagas com cartão corporativo da Presidência da República . A nota fiscal foi divulgada esta semana pela  agência Fiquem Sabendo - especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação.

Ao todo, o vereador carioca ficou cerca de 11 dias no local que custaram R$ 2.300 aos cofres públicos - a estadia foi em março de 2021. No entanto, enquanto atuava de maneira remota na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o filho de Jair Bolsonaro criticava às medidas de isolamento social impostas para tentar conter a disseminação do coronavírus.

Veja uma das postagens da época:

Hospedagem com dinheiro público

De acordo com a nota fiscal divulgada pela agência, Carlos se hospedou no Hotel Nobile Suítes Monumental, em Brasília, entre 12 e 22 de março de 2021. A justificativa é de que o gasto é uma "hospedagem de segurança de familiar do presidente" .

Carlos Bolsonaro nunca teve um cargo formal no governo, no entanto, apesar de ser vereador em outro estado, sempre estava presente em reuniões e eventos do governo federal. Atualmente ele recebe o salário líquido de R$ 14 mil na Câmara do Rio. As visitas de Carlos Bolsonaro ao Planalto foram colocadas sob sigilo pelo presidente, além de dados do cartão corporativo.

Ausência nas votações da Câmara do Rio

No dia em que Carlos Bolsonaro criticou e atacou as medidas de isolamento social impostas na pademia, o vereador participou de maneira remota de sessões da Câmara.

No entanto, outros colegas — sobretudo os mais jovens, como ele— participaram presencialmente dos trabalhos na Câmara, onde as sessões ocorriam de forma híbrida (presencial e remota).

Além disso, durante a sessão realizada naquela data, Carlos registrou presença, mas só participou de uma das duas votações realizadas. Na outra, não se manifestou.

Em dezembro do mesmo ano, o vereador chegou a registrou presença em sessão da Câmara Municipal, mas foi flagrado em Brasília acompanhando a gravação de um vídeo no gabinete de Jair Bolsonaro.

Durante as sessões, que ocorrriam de maneira híbrida, Carlos sempre optava participou de maneira remota e com a câmera do dispositivo que utilizava fechada e sem participar dos debates.

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