Representantes do OEA
( Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos
) fizeram uma reunião extraordinária nesta quarta-feira (11) em Washington, capital dos Estados Unidos, e condenaram o ato terrorista
do último domingo (8) na sede dos Três Poderes em Brasília.
Os integrantes do encontro prestaram solidariedade e apoio ao Brasil, governado atualmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo classificou a invasão e ações de vandalismo como atos antidemocráticos e que não respeitam o desejo da maioria da população brasileira.
O encontro foi convocado pelo presidente do Chile, Gabriel Boric. O chileno classificou o episódio de domingo como inaceitável e confessou estar preocupado com a chance de ter manifestações semelhantes em outros países da América Latina. “A situação é preocupante para os nossos países, nossa região tem que se posicionar de maneira clara”, declarou na última segunda (9) ao pedir a reunião.
O governante chileno declarou ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que o ato de terrorismo no Brasil foi muito parecido com os ataques que ocorrerão em 1973, no Chile, contra Salvador Allende, no qual se deu início à ditadura no país.
O que representa a reunião extraordinária da OEA?
O encontro dos líderes que fazem parte da OEA representa mais uma manifestação de repúdio da comunidade internacional contra as invasões que ocorreram em Brasília. A reunião servirá para que aumente a pressão sobre as autoridades brasileiras para descobrir quem são os responsáveis pelos atos terroristas e que todos sejam punidos.
Além de representantes da OEA, outros líderes mundiais também decidiram se posicionar contra o comportamento de um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou um comunicado nas redes sociais criticando as ações antidemocráticas que ocorreram em Brasília. Ele também ligou para Lula e o convidou para visitar Washington em fevereiro. O chefe do Executivo brasileiro confirmou a visita.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o presidente do México, Andrés Manuel López-Obrador, também se manifestaram a favor da democracia do Brasil e prestaram solidariedade ao governo Lula.
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