Em nota, chefes dos poderes rejeitam atos e pedem 'paz e democracia'

Nota conjunta foi divulgada nas redes sociais após reunião entre os líderes dos poderes em Brasília nesta manhã

Foto: Ricardo Stuckert
Lula se reúne com presidentes dos Poderes da República no Palácio do Planalto, Rosa Weber, presidente do STF, Vital do Rêgo, presidente em exercício do Senado, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (09/01/2023)

Na manhã desta segunda-feira (9), os chefes dos poderes divulgaram uma nota conjunta "rejeitando" os "atos terroristas, de vandalismo , criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília".

Nesse domingo (8),  bolsonaristas invadiram e vandalizaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) . Os edifícios públicos da capital ficaram completamente depredados.

O comunicado é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo; pelo presidente da Câmara, Arthur Lira; e pela presidente do Supremo, Rosa Weber.

No texto, os líderes disseram estar "unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras". "Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria", afirma a nota, compartilhada nas redes sociais.

"O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação."

O texto foi divulgado após encontro do petista com Weber .

Lula chegou cedo hoje ao Palácio do Planalto e a reunião começou por volta das 9h. Participam do  encontro Rosa Weber , os ministros do Supremo Luiz Roberto Barroso e Dias Toffoli. Entre a equipe do governo, estão o vice-presidente, Geraldo Alckmin, os ministros da Justiça, Flávio Dino; Fazenda, Fernando Haddad; Casa Civil, Rui Costa; e Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Eles discutem as medidas que podem ser tomadas no momento diante dos atos antidemocráticos e da gravidade da situação que se passou no Distrito Federal.

A reunião foi realizada em um dos poucos ambientes do Palácio que não foram depredados durante os atos terroristas de ontem. O local tinha uma espécie de proteção especial, por isso não pôde ser invadido pelos bolsonaristas nos episódios desse domingo.

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