orças de segurança fazem barreira em frente ao QG do Exército, em Brasília
Reprodução/TV Globo - 09.01.2023
orças de segurança fazem barreira em frente ao QG do Exército, em Brasília

A Polícia Militar do  Distrito Federal e o Exército trabalham na manhã desta desta segunda-feira (9) para desmontar o acampamento de bolsonaristas golpistas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. A ação dos agentes ocorre após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes , para que as cabanas montadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sejam desmontadas no local em até 24 horas.

Segundo o ministro, a operação deve ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e DF, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do Estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal.

Moraes afirmou que o comandante militar do QG deverá, igualmente, prestar todo o auxílio necessário ao efetivo cumprimento da medida estabelecida.

“Absolutamente nada justifica e existência de acampamentos cheios de terroristas, patrocinados por diversos financiadores e com a complacência de autoridades civis e militares em total subversão ao necessário respeito à Constituição Federal", escreveu.

Veja outros pontos abordados na decisão do ministro:

Liberação de prédios e vias públicas

Moraes também ordenou que bolsonaristas liberem todas as vias públicas e prédios estaduais e federais de todo o território nacional.

Ônibus devem ser apreendidos

Na decisão divulgada pelo ministro, ele ainda determina que todos os ônibus que trouxeram terroristas ao DF identificados pela Polícia Federal sejam apreendidas e bloqueados. Os proprietários dos veículos deverão ser identificados e ouvidos em 48 (quarenta e oito) horas, segundo o ministro, apresentando a relação e identificação de todos os passageiros.

Além disso, Moares proibiu imediatamente, até 31 de janeiro, a entrada de quaisquer ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal.

A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal devem providenciar o bloqueio, a imediata apreensão do ônibus e a oitiva de todos os passageiros.


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