O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, pretende ouvir até o próximo dia 8 de fevereiro todas as testemunhas convocadas para saber sobre a reunião que o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) teve com embaixadores no dia 18 de julho.
Na ocasião, Bolsonaro fez ataques às urnas, sem provas. Em discurso, o chefe do Executivo também fez acusações sobre a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, além de criticar o S upremo Tribunal Federal e o TSE.
Os ataques de Bolsonaro foram alvo de uma ação perante o TSE apresentada pelo PDT. Até o momento, foram intimados a prestar depoimento o ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), e o ex-secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, Flávio Rocha.
No último dia de trabalhos do Judiciário antes do recesso, 19 de dezembro, prestou depoimento o então ministro das Relações Exteriores, Carlos França.
Esta não é a única ação de investigação judicial eleitoral (Aijes) que tramita no TSE contra Bolsonaro. O ex-presidente é alvo de outras 14 ações por supostas irregularidades durante a campanha eleitoral de 2022.
*Com informações da Agência O Globo
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