O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na manhã desta quinta (22) que escolheu Esther Dweck para chefiar o Ministério da Gestão e Inovação no novo governo .
A futura ministra, de 44 anos, é Doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia também pela UFRJ. Antes disso, fez a graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Dweck já atuou como assessora econômica e secretária de Orçamento Federal nos governos da presidente Dilma Rousseff.
Esther também tem carreira na área da Educação: entre 2007 e 2009, foi professora substituta na Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente, ela é professora adjunta do Instituto de Economia da UFRJ, cargo que ocupa desde 2009.
O ministério que Esther vai comandar é fruto da divisão do atual Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Outras pastas estão sendo diluídas e criadas, como o Ministério da Fazenda, que será chefiado por Haddad, e o do do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior, que ficará com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
Ainda não se sabe quais serão as funções do Ministério de Gestão e Inovação. Provavelmente, a pasta será responsável por assuntos relacionados a funcionários públicos, como negociações de reajustes salariais e concursos.
Outro tema importante que a pasta deve tocar é a reforma administrativa, trazendo novas regras para os servidores públicos - promessa de campanha do então candidato Lula.
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Na manhã desta quinta-feira (22), o presidente eleito anunciou 16 novos nomes de ministros que assumirão as pastas de seu governo a partir de janeiro de 2023 e confirmou outros que ainda não tinham sido divulgados oficialmente.
Em pronunciamento, Lula disse que ainda faltam 13 ministros para serem anunciados, mas que ele e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, vão se reunir ainda hoje após o almoço e os últimos nomes devem ser definidos e divulgados, no máximo, até a próxima segunda (26) ou terça (27).
No total, o novo governo vai contar com 37 ministérios, sendo 14 pastas a mais que no do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).
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