O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Anielle Franco para ser ministra da Igualdade Racial no novo governo. A futura ministra integrou a equipe do governo de transição, onde atuou no grupo que tratou de políticas para as mulheres.
Ela é ativista dos direitos das mulheres e dos negros. Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março de 2018.
Anielle organizou seu primeiro livro, "Cartas para Marielle", uma reunião de textos de parentes sobre a experiência de luto por Marielle Franco, e colaborou na autobiografia de Angela Davis.
Ela trabalha como professora, palestrante, escritora e é a atual diretora do Instituto Marielle Franco — que promove uma série de atividades para crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de histórias e lançamentos de livros. Ela também comanda a Escola Marielles.
Anielle nasceu na Maré, conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio. É bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, mestra em Jornalismo e em Inglês pela Universidade da Flórida A&M e mestranda em Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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Na manhã desta quinta-feira (22), o presidente eleito anunciou 16 novos nomes de ministros que assumirão as pastas de seu governo a partir de janeiro de 2023 e confirmou outros que ainda não tinham sido divulgados oficialmente.
Em pronunciamento, Lula disse que ainda faltam 13 ministros para serem anunciados, mas que ele e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, vão se reunir ainda hoje após o almoço e os últimos nomes devem ser definidos e divulgados, no máximo, até a próxima segunda (26) ou terça (27).
No total, o novo governo vai contar com 37 ministérios, sendo 14 pastas a mais que no do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).
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