Após o primeiro anúncio, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara a divulgação dos nomes de cinco mulheres para comandar pastas relevantes. A previsão é de que a lista inclua os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social que, juntos, têm R$ 509 bilhões de orçamento previsto.
Há a expectativa de que o segundo anúncio ocorra entre hoje e amanhã. As definições ainda ocorrem em meio a uma pressão dos petistas por mais espaço na equipe ministerial, especialmente em pastas com maior orçamento.
Aliados esperam para esta semana a confirmação da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que passou de adversária a aliada na campanha, para o comando da pasta de Desenvolvimento Social.
Na saúde, a presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, é a mais cotada. Nome fundamental para a vacinação contra covid-19 no Brasil, a socióloga e pesquisadora pode ser a primeira ministra da Saúde da história.
Na Cultura, o convite foi feito à cantora Margareth Menezes que, se aceitar, será a primeira mulher negra a compor o terceiro governo Lula.
O mesmo cenário pode valer para o provável anúncio do nome da indígena Sônia Guajajara, deputada federal eleita por São Paulo. Ela deve comandar políticas voltadas aos Povos Originários.
Na Educação, a disputa deve ser vencida pela governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido). Considerada uma das responsáveis pela evolução da educação pública em seu Estado, a professora que deixou o PDT neste ano para apoiar Lula.
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