O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) lançou nesta segunda-feira (12) que vai concorrer à presidência do Senado
. Ele é o terceiro parlamentar que anuncia oficialmente que disputará o cargo em 2023 – Rodrigo Pacheco (PSD) e Rogério Marinho (PL) já confirmaram que estarão no pleito.
Durante a coletiva de imprensa, Girão não demonstrou nenhum incômodo com a concorrência e garantiu que “quanto mais candidatos melhor”. Ele relatou que vai trabalhar para poder “engrandecer o debate”.
“Quanto mais candidatos melhor para que se tenha a renovação esperada desta casa, para que se tenha uma mudança, uma alternância de poder, que é sempre saudável para a democracia. Então, vamos trabalhar nesse sentido de engrandecer esse debate", relatou.
Girão decidiu ser candidato de maneira independente, mas explicou que o Podemos não demonstrou nenhuma resistência. Sua intenção é se colocar como uma opção alternativa. “Nós vamos ter um caminho alternativo, um caminho independente, onde a gente possa colocar pautas transparentes para a população”, resumiu.
No domingo, Girão usou as redes sociais e comunicou que colocaria seu nome para concorrer ao cargo de presidente do Senado.
"Tenho sentido e penso que essa Casa está muito distante dos interesses da sociedade. Não tem nos representado, não de hoje, mas há muito tempo vem engavetando projetos importantes para o país", afirmou.
Proposta
O senador declarou que, caso seja eleito presidente da Casa, trabalhará para que cada parlamentar apresente, pelo menos, um projeto por ano no plenário.
“Cada senador ter direito a votar um projeto no plenário [durante o ano]. Olha como isso é simples de se fazer, pelo menos isso. Então, não são só aqueles que têm acesso ao presidente, que votaram no presidente, que tem uma relação mais próxima, não, todos os senadores devem ter direito a votar uma demanda deles que, na verdade, é demanda da sociedade. Então, que seja votado e a decisão vem também pelas pessoas”, detalhou.
A votação acontecerá no dia 1° de fevereiro do ano que vem. Marinho contará com o apoio do PL e PP para ficar com o cargo. Pacheco já tem ao seu lado o PSD, PT, PSB e MDB.
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