Neste domingo (11), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou que concorrerá à Presidência do Senado em 2023. Em uma de suas redes sociais, o congressista afirmou que a Casa Alta precisa de um líder “independente” e, ainda, criticou a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Tenho sentido e penso que essa Casa está muito distante dos interesses da sociedade. Não tem nos representado, não de hoje, mas há muito tempo vem engavetando projetos importantes para o país. Como, por exemplo, para que a gente possa voltar a ter harmonia e independência entre os Poderes”, declarou em vídeo.
Girão apresentou entre suas propostas, pedidos de impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que só entram em pauta por decisão de Rodrigo Pacheco. Segundo o congressista, Pacheco é candidato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Já tem o atual presidente, Rodrigo Pacheco, que é apoiado pelo Lula. Eu acredito que nós tenhamos que ter um caminho independente para que o Senado tenha altivez para cumprir seu importante papel para a nação brasileira”, afirmou.
No entanto, Pacheco, além de contar com o apoio de Lula, tem uma boa relação com os colegas. Já as chances do senador do Ceará se eleger são baixas, como ele mesmo anuncia na publicação.
A candidatura de Eduardo Girão à Presidência do Senado pode chegar a ajudar Pacheco, já que, mesmo independente, o senador sempre se alinhou as ideias do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
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