Equipe de Segurança da transição se reúne para definir posse de Lula

Grupo debateu alguns detalhes

Lula tomará posse em 1° de janeiro do ano que vem
Foto: Ricardo Stuckert
Lula tomará posse em 1° de janeiro do ano que vem

O grupo de transição responsável pela Segurança Pública realizou uma reunião na manhã desta quinta-feira (24) com membros do governo do Distrito Federal para debater a segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia acontecerá em 1° de janeiro de 2023. A expectativa é que compareça quase um milhão de pessoas para acompanhar o evento.

A reunião aconteceu na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Os dois grupos discutiram qual será a participação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Federal Rodoviária (PRF) em parceria com profissionais de segurança pública da capital federal durante a posse.

Um dos temas colocados em pauta foi a possibilidade de ser liberado um parque para que os visitantes tenham a autorização de assistir a cerimônia de posse do presidente eleito. A tendência é que o governo do DF não cause nenhum problema e permita o uso do espaço.

Os integrantes da equipe de transição da Segurança Pública também discutiram alguns planos para evitar que apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tentem bloquear rodovias de acesso de Brasília.

Preocupação de Flávio Dino

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) afirmou na quarta (23) que falta verba para a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal encerrarem o ano.  Cotado para assumir o Ministério da Justiça, ele declarou que o pouco recurso pode atrapalhar até a segurança da posse do presidente eleito.

“Nós temos, concretamente, problemas com combustível e diárias na Polícia Federal. Hoje, não são no futuro. E esses problemas pode, inclusive, criar constrangimentos para operações fundamentais, a exemplo da posse presidencial”, relatou. “Gera uma sobredemanda na Polícia Federal”, acrescentou, referindo-se das autoridades estrangeiras que estarão na posse.

“É muito difícil prover segurança se não houve recomposição imediata dos recursos para diárias, se não houve recomposição imediata dos recursos para diárias porque é preciso mobilizar contingente adicional num evento como a posse”, completou.

Dino relatou que tem conversado com o governo do Distrito Federal para solucionar a questão. “Mas essa é uma parte. A segurança dos chefes de Estado, chefes de governo, depende da ação da Polícia Federal”, pontuou.

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