O presidente eleito nas eleições 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou à representantes da saúde que nos primeiros 100 dias de governo, o foco da pasta estará na recuperação do Programa Nacional de Imunização (PNI). Com isso, Lula pretende trazer um aumento vacinal e uma restauração da confiança da população acerca do tema. De acordo com ele, as fake news abalaram tal relação.
Lula fez a afirmação em uma reunião fechada, ao qual estavam presentes os integrantes da equipe de transição da pasta de saúde, dentre eles Humberto Costa (PT), Arthur Chioro, Alexandre Padilha (PT), José Gomes Temporão, e José Agenor, todos ex-ministros da pasta. O encontro foi levado de forma híbrida, com o presidente eleito participando através de videoconferência.
Completando os participantes, estavam representantes do Instituto Butantan, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), da Fiocruz, do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde) e ex-chefes de PNI, além de outros órgãos.
Durante a fala, Lula fez um apelo aos participantes para que levem as melhores propostas para a saúde, tendo com prerrogativa a busca pelo que há de mais eficaz e seguro para o povo, além de prometer recursos para a área.
"O governo federal não pode somente reclamar da falta de recursos para a saúde, nosso trabalho será encontrar esses recursos e investir no SUS, em especial no resgate do Programa Nacional de Imunização para retomar a confiança da população nas vacinas", afirmou.
Segundo a equipe de transição, uma recomposição do orçamento será necessária, uma vez que há uma defasagem de cerca de R$ 22 bilhões do que deveria ser destinado à Saúde em 2023.