O empresário Emílio Dalçoquio Neto é apontado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina como um dos líderes das manifestações antidemocráticas que fecharam rodovias em Itajaí após a eleições presidenciais que deram a vitória para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , no último dia 30.
O relatório da PRF acusando o empresário foi enviado ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) no dia 3 de novembro, segundo o portal G1. O documento cita Emílio como a "liderança dos bloqueios em Itajaí" e mais 22 pessoas, que são mencionadas como “lideranças que atuam nesses movimentos, bem como [proprietários de] alguns veículos utilizados nos bloqueios”.
Nas redes sociais, Dalçoquio, investigado pela greve dos caminhoneiros em 2018, negou que tenha liderado os atos: "Não financiei, liderei, apoiei ou apoiarei qualquer ato dirigido a excessos ou ilegalidades".
"Meu posicionamento político é conhecido e claramente definido e, assim, dentro da estrita legalidade, sempre me expressarei para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas previstas na Constituição do Brasil", afirmou em comunicado oficial nesta sexta-feira.
No dia anterior do segundo turno das eleições, o empresário foi gravado convocando grupos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para bloqueios das vias.
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