Nesta quinta-feira (3), surgiu a informação que Henrique Meirelles foi convidado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser ministro da Economia
. Porém, o convite ainda não ocorreu de maneira oficial. O economista tem dialogado com auxiliares do petista para saber quais são as condições para que ele possa assumir o cargo.
Segundo apurou o Portal iG, diversos nomes foram colocados na mesa para Lula escolher. Na avaliação do PT, a pasta econômica é a mais importante. A estratégia do partido é ter um nome mais voltado para a classe política do que ao mercado financeiro.
Fernando Haddad (PT) e Alexandre Padilha (PT) foram cogitados, mas não devem ocupar o cargo. Lideranças do Partido dos Trabalhadores e do PSB são contrários que a função esteja nas mãos de membros das duas siglas. O pedido é que outra sigla indique um nome ou que um profissional neutro ocupe o espaço.
Diante disso, Meirelles passou a ganhar força. Por ter sido presidente do Banco Central nos dois primeiros governos Lula Ministro da Fazenda no governo Michel Temer, sabe-se que ele tem muita entrada e credibilidade com o Congresso Nacional. Ou seja, teria facilidade em negociar.
Além disso, Meirelles é muito respeitado pelo mercado financeiro. Sua nomeação acalmaria os ânimos com investidores. Mesmo tendo feito parte do governo Temer, o economista é visto como um profissional que sabe se adaptar e trabalha conforme o plano de governo do presidente da República, mas sem abrir mão da responsabilidade fiscal.
Meirelles ainda não foi convidado
Favorito, Meirelles não recebeu o convite de Lula para ocupar a pasta. Ele conversou com auxiliares para saber o que o faria a aceitar o cargo, caso o presidente eleito o chamasse.
Meirelles falou que toparia se tivesse liberdade em implementar uma nova âncora fiscal. Também tem como desejo indicar os presidentes do Banco Central e da Caixa Federal, pois quer que os dois órgãos sejam administrados por profissionais técnicos.
Os pedidos foram levados até Lula que deverá nomear o próximo ministro em breve. A tendência que a escolha ocorra antes do fim de novembro.
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