O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) , se reuniu com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI) e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) no início da transição de governo.
Alckmin coordena da transição governamental e deu início a adequação da proposta orçamentária de 2023 ao programa de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Outras autoridades participaram do encontro como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN), Fabiano Contarato (PT-ES), Confúcio Moura (MDB-RO) e os deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG), Enio Verri (PT-PR), Rui Falcão (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS).
O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), indicado a coordenador do Orçamento no governo Lula, tem afirmado em entrevistas que o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 será mantido e o ganho real no salário mínimo (acima da inflação) de 1,3% ou 1,4% é uma das prioridades do governo Lula.
Porém, o relator do Orçamento de Jair Bolsonaro, Marcelo Castro, disse que a proposta enviada por Bolsonaro ao Congresso, não contempla as ações propostas pelo PT.
"Todos nós sabemos que este é o orçamento mais restritivo da história. O orçamento veio com alguns furos, algumas deficiências, como por exemplo, a não correção da merenda escolar, não tem recursos para a farmácia popular, foram cortados recursos, por exemplo, da saúde indígena, dos imunobiológicos, das vacinas. É um orçamento que já é deficitário por si próprio", afirmou Marcelo Castro (MDB) ao chegar para o encontro.
Vale lembrar que o Congresso junto a Jair Bolsonaro aprovou o Orçamento Secreto antes das eleições onde as cifras chegam a R$ 53 bilhões nas chamadas emendas do relator, que é alvo de críticas e suspeitas.
"Só no Bolsa Família teríamos um acréscimo de aproximadamente R$ 70 bilhões. Não há espaço orçamentário. Nós não maquiamos números, não fantasiamos com números", disse o deputado do MDB.
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