O deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) se tornou um dos principais nomes da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A partir de agora, o parlamentar terá que decidir se estará em algum Ministério a partir do ano que vem ou será aliado do petista na Câmara
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No começo do ano, Janones se colocou como pré-candidato à Presidência da República. Porém, perto da campanha oficial, fechou aliança com Lula e se colocou à disposição para defendê-lo nas redes sociais. Uma das promessas feitas pelo deputado foi de ter protagonismo no debate público na internet.
Inicialmente, a ala petista não colocou fé que André teria capacidade para neutralizar Bolsonaro nas plataformas digitais. No entanto, ao longo da campanha, ele obteve sucesso. Seu ápice, segundo a direção do PT, ocorreu no segundo turno. A sigla responsabiliza o parlamentar por ter pautado as discussões nas redes sociais, espaço que antes era totalmente dominado pelos aliados do presidente da República.
Com o fim das eleições 2022, Janones saiu como um dos principais nomes da campanha de Lula. Ele passou a ser cogitado para ocupar o Ministério das Comunicações, cargo ocupado por Fábio Faria. Mas os aliados mais antigos do petista defendem que Edinho Silva (PT) seja convidado para a função.
A direção do PT não defende que o deputado esteja em alguma pasta durante o novo governo. A avaliação é que Janones se tornou uma figura combativa e pode agregar muito mais no Congresso.
Os petistas históricos não fazem críticas à capacidade do deputado. Eles consideram Janones eficiente e poderia cuidar de algum Ministério ou Secretaria. Porém, pensando como grupo, ele é tratado como peça fundamental para enfrentar a oposição na Câmara.
Janones deve ser o “guerreiro” de Lula
A cúpula petista tem convicção que a guerra de narrativas nas redes sociais seguirá acontecendo ao longo dos próximos anos. A defesa de projetos que estarão no Congresso é vista como fundamental. Por isso o desejo é que Janones esteja na Câmara pelos próximos anos.
O partido também trabalhará para que outras lideranças digitais cresçam nos próximos quatro anos para enfrentar a extrema-direita.
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