Integrantes da campanha do presidente eleito Lula (PT) esperam dificuldades para fazer a transição com o governo do presidente em exercício Jair Bolsonaro (PL). O ex-candidato ao Palácio do Planalto do PL (Partido Liberal) ainda não se pronunciou sobre a vitória de seu adversário, declarada oficialmente por volta das 19h de domingo (30).
Em um dos principais desafios dos próximos dois meses até a posse, os petistas acreditam que não haverá colaboração para ter acesso a dados da gestão federal. Eles não descartam ter que ir à Justiça para poder acessar essas informações, caso seja necessário.
Nesta segunda-feira (31), Lula e dirigentes do PT (Partido dos Trabalhadores) devem começar a discutir a indicação da equipe de transição que, por lei, pode ter 50 pessoas, incluindo um coordenador. Os cotados para assumir a coordenação da transição são Aloizio Mercadante, responsável pela coordenação do programa de governo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
Ainda nesta segunda-feira, Lula deve conversar com líderes de países estrangeiros. O presidente eleito acredita que o Brasil se encontra "isolado" do resto do mundo e espera reverter a situação. Ele deve definir um calendário de viagens internacionais antes da posse.
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