O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Rádio Tubi
Reprodução - 17.10.2022
O presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Rádio Tubi

Nesta segunda-feira (17), o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar e questionar a segurança das urnas eletrônicas . De acordo com o chefe do Executivo, os equipamentos são antigos e não há "sistema impenetrável". O mandatário ainda comentou sobre a atuação do TSE nas  eleições de 2022 e afirmou que o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes , não "aceita sugestões".

“O TSE está com urnas bastante ultrapassadas, antigas, geração do final dos anos 90. Então, é por aí é a nossa crítica. Qualquer crítica é bem-vinda. Eu sou criticado o tempo todo e não reclamo. Por que o TSE tem que agir de maneira diferente?”, disse Bolsonaro.

A fala do mandatário ocorreu durante uma entrevista à Rádio Tupi, a primeira após o debate contra Lula (PT), neste domingo (16), na Band. Bolsonaro, ainda, afirmou que os pedidos do petista ao TSE são mais acatados do que os de sua campanha.

"O que eu vejo lá no TSE? As medidas que o PT entra contra mim quase todas são aceitas. A recíproca não é verdadeira. O que que eu critico na postura do Alexandre de Moraes? Ele reage e não aceita sugestões. Não feitas por mim, mas pela comissão de transparência eleitoral", pontuou.

Segundo Bolsonaro, o governo busca mais "transparência" por meio da atuação das Forças Armadas na fiscalização do processo eleitoral durante as eleições . O TSE aceitou realizar o teste de integridade com uso da biometria de eleitores após sugestão dos militares.

"Diz a Polícia Federal que as urnas são inauditáveis. Não existe sistema eletrônico que seja perfeitamente blindado […] As Forças Armadas têm uma equipe enorme no Comando de Defesa Cibernética que trabalha nessa questão e todos são unânimes em dizer que não existe sistema impenetrável, sistema inviolável", afirmou.

Depois do primeiro turno, no dia 10 de outubro, o presidente esteve no Ministério da Defesa para ouvir um balanço de ações realizadas por militares sobre as operações de garantia da votação e apuração (GVA).

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